Por Assecom-RN
A governadora Rosalba Ciarlini se reuniu na manhã desta terça-feira (20) com prefeitos da Região do Seridó para discutir os detalhes do Consórcio Público Regional de Resíduos Sólidos. O Consórcio está previsto no Plano Estadual de Resíduos Sólidos e tem como objetivo gerir o sistema de aterro sanitário coletivo por região, promovendo o descarte correto do lixo produzido nos municípios. O Consórcio do Seridó é composto por 25 municípios e será presidido pelo prefeito de Caicó, Bibi Costa. Os Consórcios Públicos Regionais têm o acompanhamento técnico da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH).
Segundo o consultor técnico da SEMARH, Josivan Cardoso Moreno, o projeto prevê a construção de um aterro sanitário e de estações de transferência instaladas em pontos estratégicos. "O recurso estimado para a implantação do consórcio, a operação e a instalação do aterro é em torno de R$ 7 milhões. Esses recursos serão oriundos de convênios do próprio Governo do Estado e de convênios do Governo Federal", disse o técnico do SEMARH. "Já estamos trabalhando com recursos implantados pelo Governo do Estado como é o caso dos estudos realizados nas áreas a serem utilizadas", explicou Josivan.
Atualmente, a Região do Seridó produz cerca de 49 mil toneladas de resíduos por ano. A maioria dos municípios acumula os resíduos em lixões, ambientes inadequados, focos de várias ações judiciais dos Ministérios Públicos Estadual e Federal.
Para o prefeito Bibi Costa, os 25 municípios que compõem o Consórcio perceberam a necessidade de resolver o problema do descarte do resíduo sólido. "Todos os municípios tem os lixões que são alvos constantes dos Ministérios Públicos Estadual e Federal através do termo de ajustamento de conduta para resolver a situação. O Consórcio Público de Resíduos Sólidos do Seridó já foi aprovado por todas as 25 Câmaras Municipais. Está faltando a documentação de alguns municípios para ser regularizado e legalizado", explicou o Prefeito.
Segundo o Prefeito de Caicó, a participação do Governo do Estado nesse processo é muito importante. "Esse não é um projeto barato, é um projeto que precisa efetivamente da participação do Governo do Estado pois é uma questão de saúde pública de uma região que vai beneficiar o Estado como todo".
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