segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Progresso com Energias Renováveis
Por Carlos Abreu.
Atualmente, tem-se discutido muito sobre sustentabilidade e também a respeito das fontes de energia não renováveis e altamente poluentes utilizadas em todo o planeta diariamente como os derivados do petróleo e o carvão. Esses elementos, depois de utilizados, produzem uma série de resíduos como gases nocivos e produtos de difícil decomposição, que poluem o ar, o solo e a água. Além disso, o próprio processo de extração desses recursos não renováveis provoca impactos negativos à natureza.
Um dos países que está mais adiantado na implementação de programas de energia sustentável é o Brasil que, há décadas, já investe na produção de energia por meio das hidrelétricas, um método que provoca menor impacto ambiental. Outro fator que colabora para a imagem do Brasil como uma nação consciente sobre a necessidade de adotar fontes de energia renovável é o avanço na construção de usinas eólicas, especialmente na região nordeste do país. Uma usina eólica é uma das melhores formas de gerar energia limpa e contribuir para a preservação do planeta.
Click AQUI e leia artigo na íntegra.
Fonte: Blog Atitude Sustentável.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
entrevista educar para a sustentabilidade é desafio das escolas
Julia Tomchinsky: educar para a sustentabilidade é
desafio das escolas
É preciso
superar a visão de currículo enclausurado nas disciplinas
Autor:Arquivo pessoal
Coordenadora
do programa Município que Educa, no Instituto Paulo Freire, a educadora
ambiental Julia Tomchinsky tem experiência na elaboração, desenvolvimento e
acompanhamento de projetos de educação para a sustentabilidade. Com mestrado em
educação pela Universidade de São Paulo, tem bacharelado e licenciatura em
geografia pela mesma instituição.
Em
entrevista ao Jornal do Professor, Julia Tomchinsky diz que a responsabilidade
de educar para a sustentabilidade é um desafio das escolas neste século XXI.
Segundo ela, a partir do surgimento do conceito escola sustentável, diversas
iniciativas têm surgido em diferentes países – Escolas Verdes, Escolas
Ambientais e Escolas de Desenvolvimento Sustentável, entre outras experiências,
têm demonstrado que a escola pode ser sustentável. Entretanto, salienta, uma
escola sustentável exige a reorientação curricular em vista de práticas
pedagógicas que eduquem para a sustentabilidade e promovam a cidadania
ambiental.
Jornal do
Professor – O que é ser sustentável?
Julia Tomchinsky – O termo sustentabilidade é
frequentemente associado ao desenvolvimento sustentável, mas é muito mais amplo
do que a relação entre as dimensões econômica, social e ambiental. Enquanto o
desenvolvimento sustentável diz respeito ao modo como a sociedade produz e
reproduz a existência humana, o modo de vida sustentável refere-se, sobretudo,
à opção de vida dos sujeitos.
Ser
sustentável é entender que a sobrevivência do planeta depende de uma
consciência de pertencimento e uma capacidade de escolher o que é melhor em
termos individuais (pessoais) e coletivos (públicos).
Ser
sustentável é reagir perante a pobreza, o analfabetismo, as guerras étnicas, a
discriminação, o preconceito, a ganância, o consumismo, o tráfico, a corrupção
e tudo mais que tira a vida das pessoas e do planeta.
Ser
sustentável é buscar uma cultura da justipaz (a paz como fruto da justiça).
Ser
sustentável depende da maneira como cada ser humano tem os seus direitos
assegurados para que possa contribuir na construção de sociedades socialmente
mais justas e ecologicamente mais equilibradas.
A
sustentabilidade expressa um conjunto de princípios, valores, atitudes e
comportamentos que demonstram uma nova percepção que compreende a Terra como um
organismo vivo do qual os seres humanos são parte.
JP – A
escola pode ser sustentável?
JT – A responsabilidade de educar
para a sustentabilidade é desafio das escolas neste século XXI. A sociedade se
transformava a passos largos e é ilusório acreditar que a escola no formato que
se apresentava, baseado em uma racionalidade instrumental quer reproduz de
princípios predatórios e valores insustentáveis, seja capaz de preparar alguém
para enfrentar a complexidade da vida.
Neste
cenário, nasce o conceito de escola sustentável e iniciativas em diferentes países,
tais como Eco-Escolas, Escolas Verdes, Escolas Ambientais, Escolas de
Desenvolvimento Sustentável, Escolas Cidadãs, etc. Cada experiência, ao seu
modo, tem demonstrado que a escola pode ser sustentável quando questiona o
modelo de sociedade atual e promove modos de vida mais sustentáveis. Não basta
se concentrar em questões de ecoeficiência – tais como uso de fontes renováveis
de energia, minimização de resíduos, bioconstrução, etc. Para além de
adaptações de infraestrutura, uma escola sustentável exige a reorientação
curricular em vista de práticas pedagógicas que eduquem para a sustentabilidade
e promovam a cidadania ambiental a medida que os educandos aprendem a cuidar de
si próprios e dos outros, para então cuidarem de um ambiente comum e do planeta.
JP – As
escolas devem realizar ações de sustentabilidade? Por quê?
JT – Em todo o planeta foram
multiplicadas práticas alienadas e alienantes de interação da humanidade com o
ambiente vivido, de descaso com as gerações passadas, presentes e futuras. Perante
a impossibilidade de reversão dos danos causados e para sobreviver, a
humanidade precisa aprender a transformar a base de sua sustentação de modo
sustentável e com equidade social.
Mesmo com
a crescente consciência planetária, ainda são muito tímidas as mudanças no
modelo educacional. No Brasil, pode-se afirmar que Paulo Freire foi um dos
primeiros educadores a denunciar e a demonstrar consistentemente o caráter
discriminatório e opressor do sistema escolar brasileiro, a sua verdadeira
intenção de se destinar apenas a uma elite.
Hoje a
sociedade se caracteriza pela circulação de inúmeras identidades e
diversidades, o que exige a formação de sujeitos ativos com consciência de
pertencimento e com potencial para transformar o meio em que vivem em favor da
sustentabilidade. A construção dessa nova forma de existência no planeta
implica aprendizado sobre o lugar onde se vive – escola, bairro, casa, cidade –
e sobre como é possível transformá-lo num lugar de vida comunitária em que
criação da “vida que se vive” é construída solidária e democraticamente.
Há de se
criar um entendimento comum sobre a necessidade de se ressignificar as
instituições escolares e de se adotar uma nova forma de governabilidade dos
sistemas de ensino, fundamentada na ação comunicativa, na gestão democrática,
na autonomia, na participação, na ética da sustentabilidade e na diversidade
cultural.
JP – Que
tipos de ações de sustentabilidade podem ser realizados pelas escolas?
JT – Ao reorientar o currículo, a
comunidade escolar como um todo tem a oportunidade de refletir sobre suas
práticas, resgatar, reafirmar, atualizar e vivenciar novos valores na relação
com outras pessoas e com o planeta. Esse movimento de ação-reflexão-ação pode
ser ampliado nas diferentes áreas do conhecimento. A questão que se coloca é:
como os conteúdos desenvolvidos na matemática, português, ciências, história,
geografia podem dialogar para despertar nos estudantes, a consciência de que
suas vidas não estão separadas do sentido do próprio planeta?
O desafio
é superar práticas que burocratizam ou fragmentam a formação para a consciência
planetária. Não se pode educar para uma cultura da sustentabilidade reservando
dias, horários e disciplinas específicas para este fim, ou por meio de pacotes
pedagógicos prontos. É preciso superar a visão de currículo enclausurado nas
disciplinas e eleger eixos temáticos e temas geradores que ofereçam ferramentas
para a construção de um futuro sustentável.
Quando o
currículo é organizado a partir de atividades e projetos que articulam os
interesses das turmas, a prática pedagógica oferece vivências sintonizadas com
a curiosidade do grupo e contextualizadas com a realidade socioambiental local.
Ao interagir, interpretar e se relacionar com uma situação atribuindo-lhe sentido,
os alunos passam a perceber o elo entre o que se aprende e a maneira como se
sente no mundo
No lugar
das diferentes áreas do conhecimento, o currículo da escola sustentável pode
ser organizado em campos transversais:
a) Campo
da ecopercepção: a educação dos sentidos promove uma forma elaborada de
perceber a complexidade do mundo, permitindo a expressão através das diferentes
linguagens que podem traduzir as relações estabelecidas entre as pessoas - elas
e o ambiente. Envolve todo o universo lúdico do faz de conta, dos jogos, das
brincadeiras e vivências nas mais diferentes formas de expressão (oral e
escrita, matemática, plástica, musical, corporal, tecnológica, midiática).
b) Campo
da participação socioambiental: a educação política e ética prevê, provoca e
viabiliza o encontro entre diferentes sujeitos que compartilham espaços e
tempos, permitindo formar uma referência para além do seu próprio bem-estar.
Envolve as experiências de fala e de escuta, decisão coletiva, de autonomia, de
democracia e de participação, considerando o educando um sujeito de desejos e
capaz de contribuir para a gestão sustentável dos ambientes em que circula.
c) Campo
da ecologia dos saberes: a educação do pensamento valoriza as explicações e
interpretações do mundo, inclusive os saberes populares e das diferentes
culturas. Envolve as experiências de interesse em conhecer locais e histórias
distantes no tempo e no espaço, de compreensão da diversidade étnica e racial,
social, geográfica, histórica e ambiental.
d) Campo
da ciência ambiental: a educação propicia experiências e observações por meio
da ciência, que possibilitam uma aproximação do conhecimento científico e o
questionamento do senso comum. Envolve diferentes dimensões do processo de
construção do conhecimento: a observação, a investigação, a comparação, a
análise, a discussão, a elaboração de explicações sobre as coisas observadas
com relatos, registros e conceitos criados pelas próprias crianças.
Esses
campos de vivência se inter-relacionam, favorecendo um trabalho integrado e
orgânico que respeita a autoria dos professores e a identidade das turmas.
JP – Os
gestores escolares podem obter bons resultados colocando em prática ações
sustentáveis?
JT - Assumida de forma
transdisciplinar, a reorientação curricular das escolas sustentáveis supera a
fragmentação dos conteúdos entre as diferentes áreas do conhecimento e
viabiliza ações sustentáveis localizadas. Além disso, não busca somente
aumentar o conhecimento do estudante, mas desenvolver a mudança de hábitos,
atitudes, práticas sociais e competências para a participação ativa na gestão
ambiental do seu território. Para alcançarmos sociedades sustentáveis é
fundamental optar por práticas pedagógicas que diminuem a distância entre o
pensar e o fazer, de modo a acolher o sentir no processo de intervenção no
mundo.
Ao
reorientar o currículo, outros ecos ressoam e capacidades transdisciplinares
são desenvolvidas: sentir, intuir, vibrar, imaginar, inventar, criar e recriar;
relacionar e interconectar-se, auto-organizar-se; informar-se, comunicar-se,
expressar-se; localizar, buscar causas e prever consequências; criticar,
avaliar, sistematizar, tomar decisões, corresponsabilizar-se; ver nascer, tomar
vida, crescer os sonhos, os projetos; celebrar a criatividade e a capacidade
humana de se reinventar.
JP – De
que maneira os professores e gestores podem se preparar para a realização de
ações desse tipo?
JT – No Brasil, existem dois
documentos de referência elaborados pela sociedade civil que podem fundamentar
a práxis pedagógica dos educadores e gestores em ações de sustentabilidade.
Conhecê-los é um primeiro passo:
O
primeiro é a Carta da Terra, uma declaração de princípios
éticos e valores fundamentais para a construção de uma sociedade global justa,
sustentável e pacífica. Resultado de uma década de diálogo intercultural em
torno de objetivos comuns e valores compartilhados, esse documento
internacional busca inspirar todos os povos a assumirem um novo sentido de
interdependência e responsabilidade compartilhada, voltado ao bem-estar de toda
a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. A Carta
desafia a humanidade a examinar seus valores e a escolher um melhor caminho.
O segundo
é o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global. De caráter não oficial, ele foi celebrado em 1992 por
diversas organizações da sociedade civil, na ocasião do Fórum Internacional das
ONGs e dos Movimentos Sociais, que ocorreu no Rio de Janeiro em paralelo à
Eco-92. Elaborado durante um ano de trabalho internacional, o Tratado contou
com a participação de educadores de crianças, jovens e adultos de oito regiões
do mundo (América Latina, América do Norte, Caribe, Europa, Ásia, Estados
Árabes, África, Pacífico do Sul). Além de apoiar a ação educativa, o Tratado
inspirou a criação de Organizações da Sociedade Civil e de Redes de Educação
Ambiental.
Ambos os
documentos oferecerem elementos e indicadores para avaliarmos nossa prática
pedagógica e identificar o que precisa ser transformado na perspectiva da
educação para a sustentabilidade. Mais do que identificar desafios, este
exercício permite visualizar possibilidades dentro e fora das escolas, tendo a
clareza de onde quer se chegar. A partir daí, professores e gestores podem
articular a comunidade escolar para a leitura do mundo em que vivem,
identificando o que é de fato significativo e tem potencial pode se tornar tema
gerador do Projeto Eco-Político-Pedagógico (PEPP) da escola. O PEPP pode ser
inicialmente entendido como um processo de mudança fundamentado nas
experiências do passado e nas vivências do presente, que sinalizam novos
caminhos, possibilidades e propostas de ação educacional visando ao futuro
sustentável. Durante a elaboração do PEPP, necessariamente coletiva, dialógica
e democrática, são estabelecidos princípios, diretrizes e propostas de ação
para ressignificar as atividades desenvolvidas na escola e demais
potencialidades educacionais presentes na comunidade. Sua dimensão
eco-político-pedagógica é caracterizada pelo envolvimento dos diversos sujeitos
que se perceberam intrinsecamente conectados entre si, com a escola, com a
comunidade, com o local, com a região e com o planeta que compartilham.
JP – Como
atrair pais, responsáveis e a comunidade em geral para a realização de ações de
sustentabilidade?
JT – A escola sustentável se
caracteriza por um projeto ecopedagógico que se abre em uma espiral de
parcerias com a comunidade em ações de sensibilização, de pertencimento, de
corresponsabilização e de intervenção organizada.
O diálogo
permanente com a família e a comunidade exige a abertura para que conheçam a
rotina escolar, se sintam acolhidos e participem ativamente das decisões.
Reuniões, assembleias, encontros, feiras, mostras, exposições, festivais,
oficinas são ocasiões estratégicas para disseminar valores e atitudes em prol
de uma vida mais sustentável. Constituem-se como oportunidade de integrar
culturas e histórias de vida por meio de vivências que problematizam a
realidade e articulam ações de sustentabilidade.
Outra
forma de envolver a comunidade é motivá-la a participar ativamente na gestão
democrática nos colegiados escolares, que podem contribuir para o planejamento
da vida escolar e a avaliação institucional. Quando conta com o olhar e as
considerações de todos os sujeitos que a constitui (crianças, gestores,
professores, familiares, funcionários), a escola tem mais elementos para
contribuir para a qualidade de vida da população.
Ainda, há
a possibilidade de ampliar espaços de aprendizagem integral quando a escola se
articula às oportunidades de educação para a sustentabilidade que existem no
seu entorno (potencialidades individuais, instituições, espaços públicos e
privados, fontes de informação).
À medida
que a comunidade estabelece relações horizontais, democráticas, de confiança,
de troca de informações, de colaboração, são estreitados os vínculos entre o
ambiente escolar, o local, a região e o planeta.
JP –
Quais os países que se destacam na realização de ações de sustentabilidade nas
escolas? E de que forma?
JT – De maneira geral, as
experiências dos países do Norte tendem a se concentrar em questões de
ecoeficiência e, raramente, tocam em questões de justiça socioambiental ou se
traduzem em políticas públicas.
No
Brasil, este tipo de reflexão tem avançado significativamente. No Plano Nacional sobre
Mudança do Clima está
prevista a criação de espaços educadores sustentáveis nas escolas e
universidades brasileiras, uma estratégia para o enfrentamento das mudanças
globais. Este documento conceitua os espaços educadores sustentáveis como
aqueles com intencionalidade pedagógica de ser uma referência concreta de
sustentabilidade socioambiental.
Em 2010,
o MEC aprovou o Programa Mais Educação e, entre os princípios da
Educação Integral, definiu o incentivo à criação de espaços educadores
sustentáveis com a readequação dos prédios escolares (incluindo a
acessibilidade), a reorientação dos mecanismos de gestão escolar, a ampliação
de formação de professores, a inserção das temáticas de sustentabilidade
ambiental nos currículos. Como desdobramento, a Coordenação Geral de Educação
Ambiental do MEC lançou o Projeto Escolas Sustentáveis.
Além
disso, ocorrem experiências de escolas sustentáveis desvinculadas de políticas
públicas em todo o planeta há tempos. A maioria desenvolve modos de vida mais
sustentáveis no seu cotidiano a partir do diálogo entre diferentes saberes e
conhecimentos (científicos e populares). O desafio é ampliar essa realidade para
além das escolas e introduzi-las nas políticas públicas.
sábado, 28 de abril de 2012
MEC dispõe Cursos voltados a temática Ambiental
O ano de 2012 promete intensificar o debate sobre as condições ambientais e a sustentabilidade da vida no planeta. Tal como aconteceu vinte anos atrás, o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio+20, e estes temas ganharão destaque nos meios de comunicação.
Neste ano, o Ministério da Educação (MEC) também pretende lançar a IV Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, um processo pedagógico que mobilizará escolas de todo o país entre junho de 2012 e outubro de 2013, e que terá como tema: “Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis”.
Compreender as implicações dessas temáticas na vida cotidiana de estudantes, professores e demais integrantes da comunidade escolar demandará das escolas formação específica para aprimoramento de sua capacidade técnica em educação ambiental.
Por isso, o MEC, em parceria com o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) coloca à disposição das escolas três cursos de formação de caráter semipresencial, que tratam das temáticas ambientais com foco nas mudanças ambientais globais e na criação de escolas sustentáveis.
Conheça os cursos disponíveis:
Educação Ambiental: Escolas Sustentáveis e Com-Vida – Curso de extensão, com 120 horas de duração, destina-se à formação da comunidade escolar por meio da criação de uma proposta de adequação da escola aos princípios da sustentabilidade socioambiental.
O curso tem como objetivos:
· Planejar uma intervenção nas escolas para transformá-las em espaços educadores sustentáveis, tornando-as referências de sustentabilidade para as comunidades onde se inserem;
· Discutir estratégias para qualificar o tratamento da educação ambiental nos currículos, de forma transversal e interdisciplinar;
Implantar Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (Com-Vida) nas escolas, como instrumentos de gestão democrática e de planejamento participativo da transição para a sustentabilidade;
Estimular as escolas a participarem de projetos que promovam a educação para a diversidade e a sustentabilidade.
O curso, com duração de três meses, é aberto à participação de professores, gestores e estudantes dos anos finais do Ensino Médio, bem como aos membros da comunidade do entorno dessas escolas.
Educação Ambiental – Aperfeiçoamento – Abordando as mudanças ambientais globais a partir dos seus impactos nos quatro elementos (água, ar, fogo e terra), este curso com 180 de duração pretende estimular os profissionais da educação básica a desenvolverem uma educação ambiental contextualizada de forma transversal à prática pedagógica da escola. Tem como objetivos:
Contribuir com o enraizamento da Política Nacional de Educação Ambiental nos sistemas de ensino;
Discutir estratégias para inserção qualificada da educação ambiental no projeto político pedagógico das escolas, de forma transversal e interdisciplinar;
Estimular as escolas a participarem de ações e projetos que promovam a educação ambiental, a diversidade e a sustentabilidade.
Trata-se de um curso prioritariamente voltado aos profissionais da educação, mas possui uma cota de 10% para atendimento de demanda social, composta por integrantes dos diversos conselhos de educação, meio ambiente, direitos humanos e outros existentes em âmbitos municipais e estaduais, bem como integrantes de organizações sociais de áreas correlatas.
Educação Ambiental – Especialização – Este curso, com 405 horas de duração na modalidade semipresencial, aborda questões essenciais para o desenvolvimento da educação ambiental nas escolas, como a inter e a transdisciplinaridade, o projeto político-pedagógico, a formação de redes, movimentos de juventude e outros aspectos relacionados à gestão ambiental na escola e na comunidade, considerando as mudanças ambientais globais e a construção de espaços educadores sustentáveis. Tem como objetivos:
· Ampliar o acesso à formação continuada para profissionais da educação básica, contribuindo com uma educação contextualizada com a realidade socioambiental;
· Formar educadores na identificação de demandas, planejamento e execução de projetos de educação ambiental, visando à sustentabilidade socioambiental na escola e na comunidade;
· Estimular a constituição de grupos de pesquisa e de ação em educação ambiental;
· Incentivar a transformação das escolas em espaços educadores sustentáveis.
É voltado a professores, técnicos e gestores educacionais que atuam na educação básica e tenham graduação no ensino superior.
Diretores de escolas têm até o próximo dia 30 de abril de 2012 para solicitarem a inscrição de educadores e parceiros da demanda social nos cursos. A inscrição deve ser feita no link do PDE interativo do site do MEC, que pode ser acessado em: pdeescola.mec.gov.br
Estudantes de Umarizal conquistam o primeiro lugar em feira internacional
Três estudantes potiguares que participaram da Feira Internacional de Empreendedorismo Produtivo, Ciências e Cultura do Equador, durante esta semana, vão trazer muito mais do que a experiência de participar de um evento internacional. Eles conquistaram o primeiro lugar geral na feira - entre os projetos de estudantes do Brasil, Equador, Peru e Uruguai - por terem desenvolvido o seu próprio sistema de energia eólica. Como premiação, receberam troféu e U$ 1.500,00.
Jonas, Marcondes e Flávia Kaliny cursam o 2º ano do Ensino Médio na Escola Estadual 11 de Agosto, de Umarizal. Eles viajaram para o Equador no domingo passado (23) ao lado do professor José Everton Pinheiro, com todos os custos da viagem assumidos pela Secretaria de Estado da Educação.
Entusiasta do projeto, a secretária de Estado da Educação, Betânia Ramalho, ficou feliz com a conquista. "O resultado alcançado por esses alunos nos dá a certeza de que estamos no caminho certo. Eles servem de exemplo para todos os estudantes da rede pública e o papel da secretaria é continuar investindo na iniciação científica para que novos talentos sejam revelados", concluiu.
Os alunos de Umarizal já haviam participado, no mês de março, da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, Febrace, realizada na USP, em São Paulo. Lá eles foram selecionados pela Rede do Programa de Olimpíadas de Conhecimento para o evento no Equador, que termina neste sábado (28). O grupo desembarca amanhã no Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim.
sábado, 21 de abril de 2012
Trote verde movimenta Campus do IFRN Central
O Trote Verde, uma ação do Projeto Vida, coordenado pelo professor Nivaldo Calixto em conjunto com a Diretoria de Extensão, reuniu os novos alunos dos cursos Técnicos Integrados do IFRN Campus Natal-Central, nesta quinta-feira (19), no bosque. Nos dois turnos, o evento seguiu o mesmo roteiro.
Pela manhã, houve a palestra do agrônomo Leonel Graça, que falou um pouco sobre as árvores e sua importância ambiental, bem como da compostagem. “As árvores não iniciam em suas raízes e terminam em suas folhas, elas vão além, para o ar e para o solo”, explicou Leonel. Já pela tarde, o professor Nivaldo Calixto comentou sobre questões ambientais e hábitos ecologicamente corretos.
Em seguida, os bolsistas do Projeto Vida promoveram uma gincana ecológica. Cada turma dos novos ingressos formou uma equipe para realizar as tarefas da gincana. Entre as atividades realizadas estava a de cantar uma música com a palavra vida, a caça ao tesouro, pintar o rosto de verde, imitar animais silvestres, fazer um mascote, plantar uma muda de árvore e arrecadar garrafas PET.
A arrecadação de garrafas ficará em aberto até a terça-feira (24), quando serão decididos os ganhadores da gincana. Eles serão comtemplados com um café da manhã no bosque e/ou com um passeio ao Parque das Dunas. Já a equipe perdedora, como prenda, terá que entrar em contato com as minhocas utilizadas na adubagem do solo.
A intenção da iniciativa foi desenvolver a consciência ambiental no campus. “O trote é bem legal. É uma forma das pessoas se conhecerem e de integrar a turma”, disse o aluno Deyvison Soares, do curso de Informática para a Internet.
Fotos: Daniel Silva
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Campus João Câmara participa de concurso nacional
O Grupo Ambientalista, do Campus do IFRN em João Câmara, está participando de um concurso nacional da TV Escola, voltado para a Educação Ambiental. O grupo está concorrendo com um vídeo que tem o seguinte tema: "O que a sua escola e você têm feito para mudar a realidade ambiental atual? "
No concurso, dois vídeos serão premiados: o vídeo mais acessado e o melhor vídeo escolhido pelo júri. Os produtores do vídeo mais acessado receberão a equipe da TV Escola para uma reportagem exclusiva que será exibida durante a 4ª Semana do Meio Ambiente da TV Escola, de 4 a 8 de junho. E o grupo vencedor, escolhido pelo júri, ganhará uma viagem ao Rio de Janeiro para a gravação de um programa especial da TV Escola. Todos os vídeos participantes do concurso serão postados no blog Semana do Meio Ambiente.
A conferência do número de acessos para eleição do vídeo mais acessado do youtube será feita às 12h do dia 05 de abril de 2012. Os resultados dos vencedores do Concurso Ecovídeo das Escolas tanto para o Melhor Vídeo escolhido pelo júri quanto para o Vídeo Mais Acessado do youtube serão anunciados oficialmente durante a 4ª Semana de Meio Ambiente, de 4 a 8 de junho.
Confira o vídeo dos alunos do Campus João Câmara:
Fonte: http://portal.ifrn.edu.br
Mostra Nacional de Produção Audiovisual - Circuito Tela Verde
Pelo terceiro ano consecutivo a Sala Verde da UFRN (SIN/DMA) é selecionada para exibir a Mostra Nacional de Produção Audiovisual - Circuito Tela Verde; ação de Educomunicação Socioambiental do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.
O projeto tem como objetivo estimular a produção audiovisual independente sobre a temática ambiental, promover a sensibilização e reflexão dos públicos sobre o meio em que vivem e levar filmes sobre a temática a setores excluídos dos circuitos dos festivais de vídeos ambientais, entre outros.
Programação da Sala Verde da UFRN para o III Circuito Sala Verde.
A programação apresenta uma seleção de alguns dos principais curtas da mostra, intercalados por vinhetas e animações.
17 DE ABRIL DE 2012 – 9H30MIN
AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA CENTRAL ZILA MAMEDE
Os intrusos: Contos de invasão biológica (4’04’’)
A Terra a gastar (5’44’’)
Carta da Terra (18’)
Ponto de equilíbrio (1’22’’)
Gente Grande (1’)
Caixa (1’05’’)
Mangue Vivo (23’00’’)
Tevê olhar reciclado (5’00’’)
Bomtempo (1’32”)
Arvoredo (25’00”)
Diário da Terra (1’14”)
Gente Grande (1’)
A Consciência Socioambiental: Um incentivo às boas relações com o meio ambiente (22’00’’)
Carta da Terra (18’)
20 DE ABRIL DE 2012 – 11H30MIN
AUDITÓRIO DA SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA
Carta da Terra (18’)
Bilhões de árvores (1’24”)
Estufa (1’20”)
A Consciência Socioambiental: Um incentivo às boas relações com o meio ambiente (22’00’’)
Coleta Seletiva Solidária UnB – parte 1 (11’53”)
Diário da Terra (1’14”)
Ponto de equilíbrio (1’22’’)
Coleta Seletiva Solidária UnB parte 2 (14’00”)
Aterro Sanitário (7’37’’)
Gente Grande (1’)
Carta da Terra (18’)
Durante a semana de meio ambiente (4 a 6 de junho de 2012) outros vídeos serão exibidos.
A sinopse dos 82 vídeos selecionados em 2011 para compor o III Circuito Tela Verde podem ser lidas em
Mais informações: salaverde_ufrn@yahoo.com.br
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